Entregadores de aplicativos como o iFood promoveram uma paralisação recentemente para protestar contra as condições de trabalho.
A recente paralisação dos entregadores de aplicativos escancarou as condições precárias de milhões de trabalhadores que vivem da chamada "economia sob demanda" e levantou o debate sobre o que fazer com eles.
Contratados como autônomos, esses trabalhadores nem sempre gozam da autonomia prometida, já que a crescente "uberização" do trabalho os empurra a aceitar empregos com longas jornadas e ganhos baixos. Se para muitos fazer entregas é só um complemento da renda, para outros passar o dia inteiro na moto ou na bicicleta se tornou a única fonte de renda.
O modelo de negócio incomoda também os restaurantes, cujos donos se sentem "reféns" dos apps. Insatisfeitos, empresários e entregadores estão juntos nessa briga da "nova economia" e reclamam que são eles que pagam a conta oculta dos aplicativos de comida.
Diego Barreto, vice-presidente de estratégia e finanças do iFood, diz que a