O serviço funciona através de um aplicativo que pode ser instalado em um celular ou acessado através de um navegador.
Para efetuar uma compra tudo que o usuário precisa é de validar uma conta no Facebook e adicionar um cartão de crédito.
A escolha pelo Facebook é por motivos estratégicos, inclusive porque recentemente, em parcerias com fabricantes de roteadores, o Facebook lançou um serviço para liberar o uso gratuito em redes wi-fi através de login no site do Facebook então usando isso é uma forma de aproximar o publico alvo e divulgar os serviços para o público geral de modo não oneroso e convidativo a novos usuários.
Assim que entrar no site o usuário pode ver uma quantidade de itens em promoção, os quais devem estar disponível naquela região geográfica onde o mesmo se encontra e para onde um sistema de inteligência artificial enxerga como mais prováveis dele ir, com base no perfil do usuário, entre outras coisas.
Para encontrar produtos realmente disponíveis para compra durante a viagem, o mais indicado é o usuário entrar com o localizador da viagem, permitindo o sistema descobrir assim qual o seu roteiro e possibilitar mostrar os produtos disponíveis durante os trechos que faltam do mesmo de maneira inteligente para o usuário (priorizando o presente).
Outra opção de entrada de dados é através de foto do bilhete de embarque, para que o sistema extraia os dados do mesmo sem a necessidade de entrada de dados manuais (que é a última opção).
- O usuário escolhe os produtos e confirma o carrinho de compras
- Se o usuário não tiver identificado já, login no Facebook
- Se o usuário nunca fez uma compra antes, entrada de dados do cartão de crédito no qual a conta deverá ser paga, mas apenas: nome, número, e validade do mesmo
- O usuário recebe um código do pedido e um informações de recebimento
- Se o usuário tiver notificações habilitadas, ele é notificado quando o pedido da encomenda é despachada, aprovado, fica pronta, quando há exceções de entrega, ou quando o entregador está se dirigindo a ele, se relevante e de forma adequada (sem exagero)
- O usuário recebe o entregador na entrada / saída do aeronave ou no conforto de sua poltrona
- O usuário valida a compra dando o número da ordem e passando num leitor o cartão de crédito usado para a compra para a primeira compra, tendo a opção de pré-autorizar compras futuras de baixo valor apenas com o número da ordem (o qual o entregador não tem como visualizar sem usar o cartão da compra)
Se houver arrependimento da compra, basta o consumidor se recusar a receber o produto e recebe um estorno (e uma confirmação de desistência na hora por email) referente aos itens cancelados.
O ideal é que o usuário possa acessar à Internet durante um vôo. Porém nem sempre isso é possível devido à distância, condições climáticas não favoráveis, ou outros fatores. Portanto é interessante que o sistema de acesso à Internet a bordo seja integrado com o sistema de compras (utilizando o sistema de autenticação pelo Facebook citado anteriormente), a fim de minimizar a quantidade de etapas que um usuário seja forçado a realizar. Além disso, o próprio sistema de compras deve ser visto como um sistema distribuído, ao invés de centralizado.
Só que ao invés de ser distribuído em "apenas" vários data-centers ao redor do mundo, cada avião que tem-lo deve ser visto como um nó do sistema. Permitindo um acesso rápido ao conteúdo do sistema e a realização de compras de forma instantânea (procurar citação da Amazon sobre latência x compras) e mesmo quando o sistema do nó (dessa vez, literalmente) nas nuvens estiver sem conexão com a rede.
Isso é possível através de um uso inteligente / avançado de serviços de DNS, cache pre-emptivo de informação relevante (por exemplo, em cada aterrissagem e decolagem o avião pode baixar automaticamente dados relevantes de estoque para os passageiros do vôo e que possuam o perfil de embarcar naquele vôo, baseado e não na rota do mesmo, etc).
Segurança é um ponto importante e cuidados devem ser tomados a fim de maximizar tanto a segurança lógica da aplicação como a do hardware a fim de evitar eavesdropping, acesso não autorizado, etc. Principalmente por no hardware ter de lidar e armazenar informações sensíveis como dados confidenciais de clientes, certificados de segurança, etc, que vão ser usados na comunicação com o usuário da aplicação, e por não ser comum que algo importante assim estejam acessíveis em vários dispositivos espalhados dentro de aviões sem uma segurança física ativa na prevenção de acesso não-autorizado de modo contínuo.