Pode-se afirmar que no momento Promises são a forma mais "padrão" no momento de se tratar com
assincronismo no JS. Para quem trabalha com javascript, conhecê-las é essencial.
Uma dificuldade comum é que esta API tem uma curva de aprendizado um tanto acentuada de início, especialmente
se comparado com as alternativas mais antigas: callbacks e o módulo async
. No meu caso, levei ao menos uns 3
meses pra "cair a ficha".
-- na verdade promises ainda são um remendo para o problema do assincronismo do JS. Elas ainda possuem certa dificuldade na adoção (se comparado a código síncrono) e ainda comem tempo de processamento de seu cérebro (se comparado a código síncrono). Mas são o mínimo necessário para levar a escrita de código JS a um nível são, já que callbacks facilmente levam a "spaghetti code". --
Tentarei aqui fazer uma introdução ao assunto, com foco em passar muitos exemplos. Algumas vezes posso sacrificar a precisão acadêmica propositalmente em nome de uma explicação mais simples. Em alguns casos trago opiniões pessoais.
Uma função que retorna uma informação de "forma síncrona":
try {
var cinco = somar(2, 3)
console.log(cinco)
} catch(err) {
//erro na soma
}
Uma função que retorna uma informação de forma ASSÍNCRONA via pattern de CALLBACK.
somar(2, 3, (err, cinco) => {
if (err) {
//erro na soma
return
}
console.log(cinco)
})
Uma função que retorna uma informação de forma ASSÍNCRONA via pattern de PROMISE.
somar(2, 3).then( cinco => {
console.log(cinco)
}).catch( err => {
//erro na soma
})
A principal motivação por trás das Promises é resolver problemas trazidos pelo "pattern" de callbacks. Um desses problemas é a identação excessiva (A.K.A. callback hell). Outra função importante das promises é cuidar (e padronizar) o tratamento de erro.
Quando uma chamada assíncrona é "encapsulada" dentro de uma promise, torna-se possível dar a ela um tratamento mais "funcional" -- uma caixinha com entrada e saída definidas. Já uma função "callback" não trás a sua resposta no seu retorno de função, mas sim em um de seus parâmetros. Comportamento este que facilmente leva a complicações no código e dificuldade de leitura e reaproveitamento.
Exemplo besta de callback hell:
const soma = (a, b, callback) => callback( null, a + b )
//somar 1 + 2 + 3 + 4 + 5
function somarTudo( callback ) {
soma(1, 2, (err, r) => {
soma( r, 3, (err, r) => {
soma( r, 4, (err, r) => {
soma( r, 5, (err, r) => {
callback(null, r)
})
})
})
})
}
somarTudo( (err, result) => console.log(result) )
O mesmo exemplo usando promises:
const soma = (a, b) => Promise.resolve(a + b)
function somarTudo() {
return soma(1, 2)
.then( r => soma(r, 3) )
.then( r => soma(r, 4) )
.then( r => soma(r, 5) )
}
somarTudo().then( result => console.log(result) )
Veja que promises ainda estão longe de ser "o mundo perfeito". Chamemos de "mundo perfeito" um código cuja leitura claramente identifica a regra de negócio com um mínimo de "sujeira". Por exemplo, se você for escrever uma mesma regra do javascript em um código PHP, o código PHP possivelmente será mais simples, terá menos linhas. Isto porque o código PHP é "síncrono": ele é mais simples porque faz menos coisas. A assincronia acaba trazendo uma carga adicional de sujeira ao código, ou seja, linhas adicionais que não estão relacionadas à regra de negócio, mas a detalhes técnicos.
Comparado a um código síncrono um código com promises é um tanto "sujo".
Comparado a um código de callbacks, um código com promises ainda é "sujo", porém um pouco menos.
Uma evolução do pattern de promises é o uso de async/await, que abstrai ainda mais o tratamento de assincronismo em uma linguagem muito similar a um código síncrono. (Pesquise depois no github pela biblioteca "tj/co", uma das raízes do async/await do javascript.) Mas ANTES de você usar async/await, é interessante entender primeiro como se usam promises.
Um objeto de promise encapsula
- uma informação qualquer
- um estado (pendente/concluído/falha)
- uma ação pra obter essa informação
Você nunca vai acessar os estados e informações diretamente via propriedades, mas sempre pelos métodos .then()
e
.catch()
.
O construtor é usado pra converter um código de callback/evento em um código de promise.
SE O QUE PRETENDES FAZER NÃO É CONVERTER DE CALLBACK -> PROMISE, ENTÃO VOCÊ NÃO DEVERIA ESTAR USANDO ESTE CONSTRUTOR.
No exemplo abaixo convertemos o $.ajax
em um formato de Promise (*)
(*) apenas para exemplo. O jQuery na verdade já expõe uma interface promise-ish nesse método
var ajaxPromise = function(url) {
return new Promise( function CallbackDoContrutor(completar,falhar) {
$.ajax({{
url : url ,
success : function(data) {
return completar(data)
} ,
error : function(jqXhr, status, error) {
return falhar(error)
}
}})
}
})
ajaxPromise('some-url').then( function(response) {
fazerCoisas(response)
}).catch( function(err) {
//exibir erro na tela
})
completar
e falhar
recebidos ali pelo CallbackDoConstrutor
, são funções a ser chamadas pra indicar que a promessa foi "concluída"
ou "falha". Aceitam um (e apenas um) parâmetro o qual é repassado para a próxima etapa da cadeia (o then
ou o catch
).
Tome cuidado pra não chamá-los mais de uma vez. Pessoalmente adoto como prática sempre usá-los junto com return
.
(Observação) Observe que o retorno de CallbackDoConstrutor
não é utilizado pra nada. Apenas o completar
e o falhar
.
(Recomendação) Mantenha funções conversoras Callback -> Promise separadas da sua regra de negócio, preferencialmente as defina como funções puras.
Faz iniciar uma cadeia de promises com determinado valor inicial. Encapsula um valor em uma Promise.
É exatamente igual a se fazer:
var imitaçãoDoResolve = function( value ) {
return new Promise( function(completar) {
completar(value)
})
}
imitaçãoDoResolve(3).then( function(result) {
console.log(result) // exibe 3
})
Promise.resolve(3).then( function(result) {
console.log(result) // exibe 3
})
Faz iniciar uma cadeia de promises com status de falha.
A mesma coisa do Promise.resolve, só que desta vez chamando um falhar
ao invés do completar.
NOTA
Uma cadeia de promises SEMPRE nascerá a partir de um construtor, de um Promise.resolve ou de um Promise.reject.
(parêntese ilustrativo. favor ignorar se confuso)
class Promise {
then<K,V>( sequenceFn : (prevResult?) => Promise<K>|K , failFn? : (prevResult?) => Promise<V>|V )
: Promise<K>|Promise<V>
}
É um método do objeto Promise usado pra encadear eventos assíncronos subsequentes.
Caso a etapa anterior tenha sucesso, sequenceFn()
é executado, caso contrário
roda a failFn()
.
Os callbacks sequenceFn
e failFn
recebem como argumento a resposta passada na etapa anterior da sequência de eventos.
Promise.resolve('legal').then(function(prev){
return prev + ' mesmo'
}).then(function(prev) {
console.log(prev) // legal mesmo
})
UMA PAUSA: Agora que você já sabe que o segundo argumento (failFn
) existe, pode ignorá-lo. Você nunca vai usá-lo, isso porque existe o Promise#catch
.
O callback sequenceFn
é beeem diferente do callback do construtor que vimos lá em cima.
Pra repassar dados para as próximas etapas da sequência utilizamos o RETORNO da função (ou o throw
).
Este retorno de função pode ser um valor qualquer, ou OUTRA promise.
Se o retorno de
fnSequencia
fror uma Promise, a próxima etapa da cadeia apenas é chamada quando esta Promise concluir (seja com sucesso ou falha). Esta próxima etapa receberá o valor com o qual a promise sucedeu ou falhou.
numeroEntreZeroE100.then( function(numero) {
if (numero < 50) return numero
return ajaxPromise(ENDERECO + '?numero=' + numero)
}).then( function(resultado) {
mostraNaTela(resultado)
})
No exemplo acima, temos um bloco que pode ter um resultado síncrono ou assíncrono dependendo do caso.
Quando você dá um throw
dentro do sequenceFn
ou quando o retorno desse é uma Promise falha,
o fluxo é encaminhado para o próximo .catch
da sequência.
Observe que esse throw
não "propagará" para o resto do programa (nem o interromperá), apenas para a sequência de Promise em questão.
Em plataformas recentes (com Promise nativa do es6) aparece uma mensagem no console sobre o erro (uncaught rejection), mas em algumas mais
antigas ou em bibliotecas um erro pode não deixar aviso nenhum se não tratado com uma etapa .catch()
e um log.
Quando há uma falha em uma sequência de Promises, o erro varre a sequência até encontrar
o primeiro .catch()
. Para que o erro não seja "engolido", não se esqueça de repassá-lo para o resto da cadeia
usando throw
novamente. Usar return
dentro de um .catch()
fará o status mudar pra "sucesso" e a sequência cair no
.then()
seguinte.
Promise.resolve()
.then( etapa1 )
.then( etapa2 ) //falhou aqui
.then( etapa3 ) // pulou este
.catch( function(err) { // caiu aqui
console.log(err)
// não engolir o erro
throw err
})
.then( etapa4 )
.catch( catch2 )
Se tudo for feito certinho, pra receber um erro e exibí-lo na tela você só precisara de 1 catch pra tripa toda de código. Nada de inúmeras chamadas à função que mostra o erro na tela.
(parêntese ilustrativo. favor ignorar se confuso)
class Promise {
static all( promises : Promise<T>[] ) : Promise<T[]>
}
Recebe Promise[]
como entrada.
Promise.all
só seguirá para a próxima etapa da cadeia depois que todas as suas entradas
finalizarem, ou na primeira falha.
A próxima etapa recebe como resultado um array com as respostas das entradas
.
var clientesP = [264,735,335,999 277].map( function(id) {
return lerDoBanco({
tabela : 'cliente' ,
id : id
})
}) // tipo Promise<Cliente>[]
Promise.all(clientesP).then( function(clientes) {
// clientes tem tipo Cliente[]
mostrar(clientes)
}).catch( function(err) {
mostrarErro(err.message)
//repassar o erro, caso contrário seguirá a cadeia como se não houvesse erro
throw err
}) //...
Geralmente você estará utilizando Promise.all
e, conjunção com Array#map
para criar fluxos "paralelos". (*)
|
[1,2,3]
Array#map + Promise
/ | \
[ p(1), p(2), p(3)]
\ | /
Promise.all
|
[r(1),r(2),r(3)]
(*) Paralelo entre aspas. Se você entende do event loop sabe do que estou falando.
Eu ainda não sou o guru da programação funcional, mas uma das partes importantes (e mais fáceis) dela é pensar em termos de fluxos de dados e transformações.
Por exemplo, se no início tenho uma lista com 15 ids, e ao final terei 15 qualquer coisa, então certamente esta
transformação pode ser feita com o map (exceto se esses 15 ids tiverem interdependências/não linearidades).
number[15] => Array#map => Promise<Cliente>[15] => Promise.all => Promise<Cliente[15]> => Promise#then => Cliente[15]
Por outro lado, se de 15 números, ao final quero obter apenas um objeto/estatística, então certamente terei de usar o reduce.
number[15] => Array#reduce => string
Cria-se um array de promises, depois usa-se o Promise.all
para verificar que todas estão prontas e coletar os dados.
Caso a fonte de dados pras promises seja um array, certamente você usará o Array#map
.
var clientesP = [264,735,335,999 277].map( function(id) {
return lerDoBanco({
tabela : 'cliente' ,
id : id
})
}) // tipo Promise<Cliente>[]
Promise.all(clientesP).then( function(clientes) {
// clientes tem tipo Cliente[]
mostrar(clientes)
})
Este é complicadinho. A partir de um array, usa-se o array#reduce
iniciado com um Promise.resolve()
para criar um encadeamento com um .then(...)
para cada item do array.
Antes
chamada(1)().then( chamada(2) ).then( chamada(3) ).then( chamada(4) )
Equivale a
Promise.resolve().then( chamada(1) ).then( chamada(2) ).then( chamada(3) ).then( chamada(4) )
Equivale a
[1,2,3,4].reduce( function(chain,currentItem) {
return chain.then( chamada(currentItem) )
}, Promise.resolve())
Mais um exemplo:
var estados = ['SP', 'RJ', 'MG']
var $listaDados = $('.lista')
return estados.reduce( (sequencia, estado) => {
return sequencia.then(() => {
return ajaxRequest('/dadosEstado/' + estado)
}).then( dados => {
$listaDados.append( TEMPLATE(dados) )
return
})
} , Promise.resolve())
O código em promise tem a característica de poder funcionar com aninhamento. Se fôssemos pensar de forma gráfica, a informação na parte mais profunda da "cascata" parece que vai "subindo" até a raiz, em uma espécie de árvore.
// -- todas as funções personalizadas aqui retornam promises
obterCliente().then( function(cliente) {
// escopo 1
return obterCidadeDoCliente(cliente).then( function(cidade) {
// escopo 2
cliente.cidade = cidade
return obterTemplate(cliente).then( function(template) {
// escopo 3
return '<div>' + template + '</div>'
})
})
}).then( function(templateClienteComDiv) {
//recebe o resultado do escopo 3
mostrar(templateClienteComDiv)
})
Lembre-se que um dos principais motivos do uso de Promises é cortar as identações. Embora às vezes seja necessário criar mais níveis porque variáveis podem estar fora de escopo, em muitos casos o código pode ser otimizado de modo a cortar identações. Por exemplo, o caso anterior poderia ser simplificado para:
obterCliente().then( function(cliente) {
//este bloco aqui ainda depende de "cliente" da closure, então não dá pra cortar identação dele
return obterCidadeDoCliente(cliente).then( function(cidade) {
cliente.cidade = cidade
return cliente
})
})
.then( obterTemplate ) //"escopo 2"
.then( function(template) { //"escopo 3"
return '<div>' + template + '</div>'
}).then( function(templateClienteComDiv) {
mostrar(templateClienteComDiv)
})
Você pode tornar as coisas mais lineares jogando as variáveis comuns entre os blocos para o escopo superior. Aqui jogamos " cliente" pra cima.
var cliente
obterCliente().then( function(_cliente) {
cliente = _cliente
return obterCidadeDoCliente(cliente)
})
.then( function(cidade) { //"escopo 1"
cliente.cidade = cidade
return cliente
})
.then( obterTemplate ) //"escopo 2"
.then( function(template) { //"escopo 3"
return '<div>' + template + '</div>'
}).then( function(templateClienteComDiv) {
mostrar(templateClienteComDiv)
})
Da mesma forma que em código síncrono podemos usar um try
para pegar um erro de um grande bloco de
código, em um código de Promise um .catch
no final de uma sequência faz o mesmo trabalho.
É importante, porém, que o formato dos erros seja padronizado no programa todo. Ou seja, que os objetos de erro não tenham diversos formatos.
Outro erro bem comum é esquecer de usar return dentro de .then()'s. Um return não dado é um fio perdido, tome cuidado.
efetuarRequisicao('https://...') // volta HTTP 400 "O cliente solicitado não foi encontrado"
.then( logicaDoApp ) //pula aqui
.catch( function mostrarErro(err) {
popup(err.message, err.code, err.title)
}) // mostra na tela "O cliente solicitado não foi encontrado"
Promises não costumam gostar do uso do this
e de classes. Utilize o escopo léxico para guardar estado ao invés de classes.
function Greeter(message) {
this.greeting = message;
}
Greeter.prototype.greet = function () {
return "Hello, " + this.greeting;
};
var greeter = new Greeter("world");
Promise.resolve()
.then( greeter.greet ) // hello, undefined!
.then(function (resp) {
console.log(resp);
});
Solução
.then( () => greeter.greet() )
-
Permite escrever código assíncrono de forma tão limpa como um código síncrono; Porque mesmo que promises sejam melhores que callbacks, elas ainda sujam o código;
-
Não disponíveis em browsers mais antigos que 2017.
-
Ao adicionar o nome
async
a uma função, essa passa a sempre retornar uma promise e a aceitar a decoraçãoawait
; -
Com o await, ao invés the escrever
fn().then( x => ... )
, você escrevevar x = await fn()
. "promise unwrap transform" seria um bom nome descritivo para ele; -
O uso do async/await, mais notavelmente, evita a necessidade de mover variáveis comuns entre vários blocos
.then
para um escopo superior. -
Se você esquecer de colocar o
await
emvar x = fn()
, x agora será uma Promise, nâo o valor retornado por ela.
Melhor mostrado com um exemplo:
Promise:
api.post('/password-reset-request', (req, res, next) => {
let _bytes = uuid(), _userName, _userId
//variávies criadas pra "linearizar" a sequência de promises
Promise.resolve().then(() => {
$checkParams(req.body, 'email')
return connection
.execute(
`SELECT u.id AS userId , u.name AS userName, ev.token AS token
FROM
users u LEFT JOIN event_tokens ev ON u.id = ev.user
WHERE u.email = ?`,
[req.body.email])
})
.then(([rows]) => {
if (!rows.length) throw 'SKIP'
if (rows[0].token) throw Error('Já existe um pedido pendente para este usuário.')
_userName = rows[0].userName
_userId = rows[0].userId
return connection
.execute('INSERT INTO event_tokens(user, event, token) VALUES (?, ?, ?)',
[_userId, 'password-reset-confirm', _bytes])
}).then(() => {
return mailer({
email : req.body.email ,
subject : 'Redefinição de senha' ,
content : PWD_RESET_CONTENT(_userName, _bytes)
})
})
.catch( err => {
if (err === 'SKIP') return
throw err
})
.then(() => {
res.status(200).send({ token : _bytes })
})
.catch(next)
})
Async/await
api.post('/password-reset-request', async (req, res, next) => {
try {
//aqui não precisamos "jogar variáveis pra cima"
$checkParams(req.body, 'email')
var bytes = uuid()
var [rows] = await connection.execute(
`SELECT u.id AS userId , u.name AS userName, ev.token AS token
FROM
users u LEFT JOIN event_tokens ev ON u.id = ev.user
WHERE u.email = ?`,
[req.body.email]
)
if (!rows.length) throw 'SKIP'
if (rows[0].token) throw Error('Já existe um pedido pendente para este usuário.')
var { userName, userId } = rows[0]
await connection.execute('INSERT INTO event_tokens(user, event, token) VALUES (?, ?, ?)',
[userId, 'password-reset-confirm', _bytes])
await mailer({
email : req.body.email ,
subject : 'Redefinição de senha' ,
content : PWD_RESET_CONTENT(userName, bytes)
})
return res.status(200).send({ token : bytes })
}
catch (err) {
if (err === 'SKIP') return res.status(200).send({ token : bytes })
next(err)
}
})
Espero ter ajudado! Abraço!